Se os discÃpulos tivessem procurado a base de sua fé em Jesus para os movimentos internos de suas almas, a igreja teria se tornado uma reunião de mÃsticos que passariam seu tempo tentando produzir dentro deles a condição extática pela qual o Cristo se tornaria visÃvel. também para eles.
A ideia, no entanto, de que foi o chamado do Cristianismo a elevar suas emoções a tal ponto que culminaria em uma visão de Jesus em que a segurança da salvação estava arraigada ou completa não está entrelaçada com a história cristã primitiva. Os discÃpulos, sempre e unicamente, pelo uso sóbrio da ideia da verdade, entendiam a fé de tal maneira que o que acontecia mostrava a eles o que Deus era e fazia, para que a objetividade de um fato realizado apresentasse a base para sua convicção e meta para a sua vontade.
O relato pascal não criou um esforço nos discÃpulos para se retirar para suas vidas interiores e buscar ali a revelação de Deus que a história mundial lhes negava. Por outro lado, suas vidas receberam sua base e seu poder do evento que lhes ocorreu externamente.
Se a convicção dos discÃpulos de ter visto Jesus mais uma vez depois de sua morte derivou de estados visionários de ser, as consequências desse processo teriam que ser reveladas em todo o estado de piedade.
Como resultado, terÃamos recebido no lugar do cristianismo uma religião na qual o indivÃduo se elevava a Deus de um jeito ou de outro.
Por: Adolf Schlatter,
DisponÃvel em Sermon Index.